A cidade em si não é muito grande mas tem das melhores paisagens que já vi. Logo no primeiro dia fomos a um miradouro onde ficámos a manhã toda (ou seja, quando descemos já era noite...). O Sol desaparece antes da uma e aparece por volta das dez da manhã. Ainda assim, ainda há um periodo razoável sem Sol mas com luz. Os dias curtos distorcem tudo: nunca sabemos se estamos com fome ou não ou mesmo com sono. Num dos dias quinámos todos às 5:30 da tarde! No outro, ao apercebermo-nos que já eram 1:30 da manhã, a Teresa disse a seguinte expressão (que mais tarde ficou famosa): "Aiiiii, Javali!"
É uma confusão para o organismo andar aqui sem relógio. E os relógios aqui... Coitados. Nunca desconfiei assim de ninguém. Básicamente, descofia-se tanto, que acabámos por os tirar. Foi uma relação Amor-Ódio.
À noite aproveitámos, claro, para ver as Northern Lights, também conhecidas como Aurora Boreal (ou, como o Manel dizia até ontem, Aurora Boleal). Não tivemos imensa sorte visto que não apanhámos nenhum dia espectacular mas deu para ver o céu a ficar verde e com movimento a meio da noite. Num dos dias fomos para uma ex-tenda dos índios (samis), fizemos uma fogueira, sentámo-nos em cima de peles de rena a beber chá e comer bolo esperando pelas luzes. Foi mega-ri-fixe.
Ontem fomos a uma terra aqui ao pé - Finsness - de barco fazer hiking. Passámos a manhã toda a subir uma montanha onde o caminho já estava todo congelado. Houve malhos, claro, mas ainda chegámos a tempo do pôr-do-sol (meio dia, mais ou menos...). E óbviamente quem foi a campeã dos malhos?
Mariana, claro! Caiu 6 vezes! SEIS! Eu e a Teresa mandámos cada um o seu malho e o Manu nunca caiu porque, como é um menino, evitou o gelo e ia sempre por caminhos maiores no meio do bosque!
E agora, toca a trabalhar que amanhã tenho uma apresentação!
Onde ta o post sobre a musica pimba na cozinha?
ResponderExcluirEm baixo deste!
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